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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

MARIA HELENA DA SILVA VIANA

( Pará )

 

Possui graduação em Letras - Português pela Universidade Federal do Pará(1989), especialização em Administração escolar pela Universidade da Amazônia (1996), especialização em Língua portuguesa: uma abordagem textual pela Universidade Federal do Pará (2005) e mestrado em Mestrado Profissional em Letras pela Universidade Federal do Pará (2015).

Atualmente é Professor classe II da Secretaria Executiva de Educação e Professora com Licenciatura plena da Secretaria Municipal de Educação. Tem experiência na área de Lingüística. Atuando principalmente nos seguintes temas: Leitura literária, Ensino literatura, Letramento literário, Formação do leitor, Ana Maria Machado.

Informações coletadas do Lattes em 27/06/2020  - ESCAVADOR

Publicou sete livros, entre os quais: Pequeno dicionário de palavras amorosas   e   Paulina e a biblioteca no quarto.

 

VII ANUÁRIO DA POESIA PARAENSEAirton Souza organizador.  Belém: Arca Editora,     2021.  221 p.       ISBN 978-65-990875-5-4    
Ex. Antonio Miranda


Poeta é menino empinando pipa
Com olhos vidrados para o céu

Poeta é viajante do tempo
Brincar com palavras é seu passatempo
Sem idade ou vaidade
Vai embora pela cidade
Colecionando sonhos

Poeta é criança chorando por colo,
É fértil solo
Onde se planta sementes-esperança...

Suas lágrimas são folhas secas
Caídas no caminho
Parte do ninho,
Aconchego do passarinho...

Sua caminhada é um ir e vir de incertezas,
Misto de delicadeza e rebeldia.
Resquícios do dia...

Poeta é levado
Por um tsunami de desejo,
Cada verso é beijo
Jogado ao vento
Que eu, boquiaberta,
Colho nesse momento...

*

Escrever é como andar no escuro
É desafiador
É desafiar a dor...
É assistador...

E nesse ofício de escrever, o tempo passa...
Cai a noite, chega o dia...
Nem vejo a hora passar...

De repente, vem o mosquito suar meu sangue,
Fazendo ferida, para gente coçar...

Escrever é dar voz
A mulher da roça, em sua choupana.
De pau a pique,
Na humilde lida,
Pr um punhado de pão...
Lá longe, na escuridão
Da poeira, da pobreza
Que ninguém vê...

Quero escrever em línguas estranhas
Para tentar me compreender...
Lendo engano...
Escrever é provocar dúvidas, se achar e se perder...
Com a caneta na mão, posso mais que existir!
Posso ser o que quiser...

 

*

VEJA e LEIA outros poetas do PARÁ em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/para/para.html

 

Página publicada em março de 2022

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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